PBH intensifica combate ao mosquito da dengue

PBH intensifica combate ao mosquito da dengue

Prefeitura de Belo Horizonte realiza ação no Bairro João Pinheiro com armadilhas contra fêmeas do Aedes aegypti e monitoramento estratégico

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) implementou nova ação estratégica de combate à dengue e outras arboviroses no Bairro João Pinheiro, Região Noroeste da capital. A iniciativa, realizada nesta quarta-feira (11 de dezembro), focou na instalação de armadilhas específicas para captura de fêmeas do Aedes aegypti, principais transmissoras da doença.

O monitoramento das ovitrampas, supervisionado pela coordenadora de Operações de Campo da Zoonoses de BH, Claudia Capistrano, faz parte de um programa contínuo de vigilância. “Nós temos 1.758 dessas armadilhas espalhadas pela cidade. Elas nos dão um mapeamento rotineiro dessa densidade vetorial, então é uma estratégia muito importante para o desencadeamento oportuno das nossas ações”, explica.

Metodologia e monitoramento

  • A equipe de zoonoses realiza semanalmente a coleta e análise das armadilhas, que contêm uma infusão especial para atrair as fêmeas do mosquito
  • O processo inclui contagem de ovos e identificação, permitindo comparar dados do mesmo local ao longo do tempo
  • As armadilhas podem permanecer na mesma residência por anos, mediante autorização dos moradores
  • O período de coleta não pode ultrapassar sete dias para evitar a eclosão dos ovos

Ações complementares da PBH

  • Implementação de mutirões de limpeza em áreas prioritárias
  • Realização de campanhas educativas junto à população
  • Utilização de tecnologia com sobrevoos de drones para identificação de focos, como realizado recentemente no Bairro Jardim Europa, em Venda Nova
  • Monitoramento contínuo durante os meses de dezembro e janeiro, período crítico devido às condições climáticas

Segundo a coordenadora, embora não haja um aumento atual de casos de dengue em Belo Horizonte, as ações preventivas são fundamentais devido ao período propício para proliferação do mosquito. “Esse clima que a gente está vivendo de calor intensivo e temporadas de chuva favorece muito ao vetor, porque você vai ter muito local de ovoposição pelas fêmeas. E o que a gente pede, principalmente, é a colaboração da população, é o olhar atento e cuidadoso no seu imóvel”, ressalta.

O programa de monitoramento, em vigor desde 2002, tem se mostrado fundamental para o planejamento estratégico das ações de combate às arboviroses na capital mineira, permitindo uma resposta mais eficiente e direcionada às áreas de maior risco.

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