O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), rejeitou a possibilidade de realizar um plebiscito para as privatizações no estado, defendendo alterações na legislação como meio para avançar com o processo de desestatização. A declaração foi feita durante sua participação no programa Canal Livre, da BandNews TV.
Durante a entrevista, Zema apresentou suas perspectivas sobre diversos temas relevantes para a administração estadual, incluindo o processo de privatização das empresas estatais e articulações políticas futuras. “Fazer um plebiscito é quase que impossível. Então o caminho seria estar mudando a lei”, afirmou o governador.
* O governador estabeleceu um cronograma para as privatizações, indicando que as mudanças na Copasa e Codemig devem ser concretizadas até 2025
* Para a Cemig, Zema sinalizou que o processo pode demandar mais tempo
* Uma alternativa apresentada pelo governador é a federalização das empresas estatais, onde “a União passa a ter o controle dessas empresas ou essas ações na negociação da dívida”
* Em relação às eleições presidenciais de 2026, Zema defendeu a união de governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura única
* “O que eu espero é que esses governadores de direita e centro-direita caminhem juntos, superem questões partidárias, superem questões de ego e apoiem um nome único”, declarou
* O governador se colocou à disposição para contribuir com o projeto, seja como candidato a presidente, vice ou em outra função
Sobre segurança pública, Romeu Zema reafirmou seu apoio ao uso de câmeras nas fardas policiais, embora tenha ressaltado a necessidade de ajustes. “Sou favorável à câmera na operação, na abordagem. Acho que até dá segurança para o policial”, afirmou, destacando a importância de garantir a privacidade dos agentes durante períodos de folga e adaptar o sistema à realidade local.
O governador concluiu sua participação questionando: “Se as melhores polícias do mundo utilizam, por que não podemos ajustar à nossa realidade e também fazer uso?”, demonstrando sua disposição em implementar tecnologias já testadas em outras jurisdições, desde que adaptadas ao contexto mineiro.