O Banco Central do Brasil divulgou que sua posição cambial líquida alcançou US$ 245,937 bilhões em 1º de novembro, apresentando uma redução em comparação aos US$ 247,211 bilhões registrados no final de outubro. Este indicador representa a capacidade da instituição de responder a necessidades de moeda estrangeira, sendo considerado fundamental para medir a resistência do país a choques externos.
A métrica considera diversos componentes importantes para a saúde financeira do país:
* As reservas internacionais encerraram em US$ 365,907 bilhões na primeira semana de novembro, valor inferior aos US$ 366,096 bilhões do fim de outubro, mas superior aos US$ 355,034 bilhões do fechamento de 2022
* Em outubro, o Banco Central registrou uma perda de R$ 30,324 bilhões com sua posição em swap cambial pelo critério caixa, contrastando com o resultado positivo de R$ 19,957 bilhões em setembro
* A instituição obteve lucro de R$ 87,940 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais em outubro, considerando ganhos e perdas com correção cambial, marcação a mercado e juros
O resultado líquido das reservas, que considera a rentabilidade menos o custo de captação, foi positivo em R$ 67,139 bilhões, enquanto o resultado das operações cambiais apresentou saldo positivo de R$ 36,566 bilhões.
No acumulado do ano até 1º de novembro, o Banco Central registra prejuízo de R$ 77,393 bilhões com sua posição de swaps cambiais no critério caixa. A instituição enfatiza que seu objetivo não é obter lucro nas operações de swap cambial ou na administração das reservas internacionais, mas sim fornecer proteção ao mercado em períodos de volatilidade e manter liquidez para momentos de crise.
A autoridade monetária acumula ganhos de R$ 411,821 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais no ano, com resultado líquido positivo das reservas de R$ 258,053 bilhões e resultado das operações cambiais de R$ 174,266 bilhões.