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O Botafogo reviveu um cenário familiar na noite de sexta-feira (18), ao empatar em 1 a 1 com o Criciúma no Maracanã, pela 30ª rodada do Brasileirão. Os gols nos acréscimos trouxeram à tona memórias do ‘trauma’ vivido pelo Alvinegro na reta final do campeonato de 2023, quando uma queda abrupta de desempenho custou-lhes o título.
A partida contra o Criciúma ecoou os dramas dos minutos finais que se tornaram característicos para o clube carioca na temporada passada. Tiquinho Soares abriu o placar aos 46 minutos, apenas para ver Felipe Vizeu igualar aos 49, relembrando os momentos angustiantes que contribuíram para a perda do título em 2023.
O cenário atual do Botafogo apresenta semelhanças e diferenças em relação à temporada anterior. O clube ocupa novamente a liderança do campeonato, com 61 pontos, mas o desempenho esportivo é significativamente diferente.
Sob o comando de Artur Jorge desde abril, o Glorioso acumulou 26 vitórias, 11 empates e apenas sete derrotas em 44 jogos, alcançando um impressionante aproveitamento de 78%.
Em contraste, a temporada de 2023 foi marcada por instabilidade técnica. Após a saída de Luís Castro, Lúcio Flávio assumiu brevemente, seguido por Thiago Nunes, que não conseguiu evitar a queda para o quinto lugar, perdendo a vaga direta para a Libertadores.
John Textor, dono da SAF do Botafogo, rejeitou veementemente comparações com o ano anterior. Em suas palavras: ‘É uma pergunta estúpida. Bem, você tem que perguntar, não importa. Não há nem um pedaço desse pensamento na sala. Esses garotos não pensam nisso. Você sabe, este foi um jogo que dominamos toda noite. Eles jogaram um jogo bem estruturado. Eles tinham uma boa estratégia. O goleiro deles era incrível. O time deles (Criciúma) lutou muito. Era aquele tipo de noite. Ninguém olha para trás’.
