Christiane Torloni, renomada atriz brasileira, revelou recentemente experiências sobrenaturais que vivenciou durante as gravações do remake da novela ‘A Viagem’, exibida pela Globo em 1994. A trama, baseada na vida após a morte e inspirada na filosofia espírita de Allan Kardec, parece ter desencadeado eventos inexplicáveis na vida pessoal da atriz.
Torloni compartilhou que, no início das gravações, morava sozinha em um apartamento antigo onde ocorriam fenômenos estranhos:
‘Quando a gente começou a gravar, eu estava morando provisoriamente em um apartamento daqueles antigos. Sabe quando nos quartos tinham aqueles botõezinhos que apertava e, na cozinha, baixava onde estava chamando? E, chegava de noite, no começo das gravações, a casa não ficava em paz. Eu morava sozinha, e ficava apitando o quarto um, o quarto dois… Caíam coisas na sala’.
A atriz, que normalmente não se impressionava com eventos paranormais, começou a sentir-se incomodada com a situação. Incapaz de dormir, ela decidiu buscar ajuda do diretor Wolf Maya, conhecido por sua ligação com o espiritismo.
Torloni explicou sua preocupação: ‘Um dia eu liguei para o Wolf, que é de uma família espírita muito tradicional de Goiás, e falei: ‘Wolf, a gente pediu licença para fazer esse trabalho?’ Porque eu acredito nessas coisas. Quando você vai lidar com coisas que são reais mesmo, você tem que fazer uma mentalização’.
A solução veio através de um encontro para orações em uma casa espírita. Torloni relatou: ‘Eu fiquei quietinha em casa, eles oraram lá, eu me concentrei e parou’.
Ao final das gravações, a atriz descobriu o impacto profundo que a novela teve no público. Ela compartilhou: ‘Quando chegou no final [da trama], quando eu estava entre o céu e o inferno, mas ficou mais calma, eu comecei a abrir as cartas. A maioria eram cartas psicografadas, dizendo: ‘Se acalma, está tudo bem. Esse trabalho precisa ser feito, vai confortar as pessoas, vocês estão acalmando as pessoas”.
Torloni refletiu sobre o significado da novela: ‘Eu sabia que tínhamos em mãos uma ferramenta de entretenimento. Mas eu não sabia que a gente tinha uma ferramenta de consolo. E ‘A Viagem’ é um antídoto para dor. E foi para mim! Então, passou para mim, e percebi isso em mim também’.
A atriz concluiu destacando o papel da novela em abordar temas profundos e consolar o público: ‘O Brasil é um país espiritualista, então foi em cheio!’