Uma mulher foi vítima de um ataque de piranhas no Parque Estadual do Rio Doce na quinta-feira (25/12), durante o feriado de Natal. O incidente foi divulgado pela administração do parque através das redes sociais no sábado (27).
A equipe do parque agiu rapidamente após o ocorrido, conforme informado pela administração: “A visitante recebeu socorro imediato da equipe do parque, que prestou os primeiros atendimentos ainda no local. Em seguida, ela foi transportada por funcionários até a unidade hospitalar mais próxima, onde recebeu atendimento médico adequado”.
A administração do Parque Estadual do Rio Doce esclareceu que as áreas de banho são equipadas com telas de proteção que servem como barreiras físicas. No entanto, alertaram que “por se tratar de um ambiente natural, existe a possibilidade de, ocasionalmente, algum indivíduo ultrapassar essa barreira, seja por contato com a tela ou por outros fatores naturais. Por isso, as inspeções são realizadas de forma rotineira, justamente para reduzir ao máximo esse tipo de risco”.
Os detalhes específicos do incidente, como a idade da vítima e a gravidade dos ferimentos, não foram divulgados no comunicado. O local exato do ataque também não foi especificado, considerando que o Parque Estadual do Rio Doce abrange três municípios do Vale do Aço: Marliéria, Dionísio e Timóteo. A Polícia Militar informou não ter localizado registro do incidente em sua base de dados, e o Corpo de Bombeiros foi consultado sobre possível acionamento.
O Parque Estadual do Rio Doce, estabelecido em 14 de julho de 1944, é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e possui uma área de 36 mil hectares. Destaca-se por abrigar a maior área contínua de floresta tropical preservada em Minas Gerais, contando com mais de 1,6 mil espécies de plantas catalogadas, centenas de aves, mamíferos ameaçados de extinção e os maiores lagos naturais do estado.