Cirurgia de Bolsonaro deve durar até quatro horas e tem baixo risco de complicações

Cirurgia de Bolsonaro deve durar até quatro horas e tem baixo risco de complicações

Médico Claudio Birolini afirma que procedimento cirúrgico do ex-presidente Bolsonaro deve durar entre três e quatro horas e apresenta baixo risco de complicações

O ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma cirurgia de herniorrafia inguinal nesta quinta-feira (25/12) no Hospital DF Star, em Brasília. De acordo com o médico Claudio Birolini, que acompanha o caso, o procedimento é considerado padronizado e apresenta menor risco de complicações.

Segundo o médico Birolini, embora “toda cirurgia seja complexa”, este procedimento será consideravelmente mais simples em comparação à operação realizada em abril, que durou aproximadamente 12 horas. “É muito mais simples por se tratar de um procedimento padronizado e realizado de forma eletiva. A outra foi uma cirurgia não regrada, em uma situação de emergência no que chamamos de um “abdome hostil””, explicou.

A autorização para internação foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (23). O ex-presidente deve deixar a Polícia Federal na manhã de quarta-feira para iniciar o preparo pré-operatório.

Detalhes do Procedimento

* A hérnia inguinal ocorre quando há uma frouxidão ou abertura na parede abdominal/pélvica, permitindo o extravasamento de alças do intestino ou outros tecidos
* O procedimento cirúrgico consiste em reposicionar o conteúdo da barriga e instalar uma tela de polipropileno na área afetada
* A cirurgia pode ser realizada de forma tradicional, com incisão na virilha, ou por via laparoscópica, utilizando pequenas incisões de 5 a 8 milímetros
* O tempo estimado de duração da cirurgia é de três a quatro horas

O procedimento será realizado para corrigir uma condição que pode causar dor e desconforto, especialmente durante esforços físicos. A hérnia se manifesta através da formação de um caroço na região afetada e, quando ocorre na região da virilha, é denominada inguinal.

Conforme explicação do cirurgião Paulo Barros, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a tela de polipropileno instalada durante a cirurgia tem a função de conter a parede abdominal, fechando a abertura existente. O procedimento pode ser realizado tanto pela técnica tradicional quanto por via laparoscópica, podendo esta última contar ou não com auxílio de tecnologia robótica.

O ex-presidente permanecerá sob cuidados médicos no Hospital DF Star, onde a equipe médica realizará todos os procedimentos necessários para garantir o sucesso da cirurgia.

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