O novo salário mínimo de R$ 1.621, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026, representa um marco significativo para a economia brasileira. O reajuste, baseado na inflação e no crescimento do PIB, promete gerar um impacto substancial no poder de compra dos trabalhadores e beneficiários da Previdência Social.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o novo valor do salário mínimo terá reflexos importantes em diversos setores da economia. O aumento nominal de R$ 103 representa um ganho real de 2,5% para os trabalhadores, permitindo a aquisição de aproximadamente 2,27 cestas básicas na capital mineira.
O impacto financeiro deste reajuste será significativo para os cofres públicos. A Previdência Social estima um custo adicional anual de R$ 39,1 bilhões, refletindo o compromisso do governo com a valorização do salário mínimo e a manutenção do poder de compra dos beneficiários.
O reajuste do salário mínimo beneficiará diretamente diversos grupos, com destaque para:
* Aposentados e pensionistas do INSS que recebem o piso nacional
* Servidores municipais que têm seus vencimentos atrelados ao salário mínimo
* Trabalhadores da iniciativa privada que recebem o piso salarial
A expectativa é que o novo valor do salário mínimo contribua para a movimentação da economia, com a injeção prevista de R$ 81,7 bilhões em 2026, fortalecendo o mercado interno e estimulando o consumo em diversos setores.