O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez um balanço positivo da relação entre o Congresso Nacional e o governo federal durante o ano de 2025, destacando que, mesmo em meio a desafios e embates, o Legislativo manteve seu compromisso com o Executivo.
Durante a cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Motta enfatizou as conquistas significativas alcançadas ao longo do ano. “Não tivemos um ano fácil. Foi um ano de grandes desafios, de embates, mas um período em que o Congresso Nacional não faltou ao governo do senhor [presidente Lula]. Tivemos aprovações importantes, que dão ao senhor a certeza de que o governo encerra o ano muito melhor do que iniciou”, declarou.
Entre as principais realizações destacadas pelo parlamentar, estão medidas que visam beneficiar diretamente a população brasileira:
* A ampliação da isenção do Imposto de Renda para contribuintes com renda até R$ 5.000
* A redução de benefícios fiscais para empresas
* O fortalecimento do diálogo entre os Poderes
Motta também manifestou otimismo em relação ao futuro da parceria entre Executivo e Legislativo, afirmando: “Entramos em 2026 com a certeza de que a nossa parceria e o diálogo continuarão sendo francos, verdadeiros e transparentes.”
Em relação à nomeação de Gustavo Feliciano para o Ministério do Turismo, Hugo Motta expressou seu apoio à escolha, destacando a importância estratégica da indicação como um aceno ao União Brasil e à Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara ressaltou o perfil do novo ministro como um “paraibano jovem” com experiência na área.
A escolha de Feliciano representa uma movimentação política significativa, especialmente considerando o rompimento do União Brasil com o governo em setembro. Segundo estimativas de parlamentares governistas, a nomeação pode aproximar cerca de 30 dos 59 deputados do partido ao governo.
“Essa decisão se deu por construção política, por uma parte da bancada do União que deseja participar do governo”, explicou Motta aos jornalistas, evidenciando o potencial da nomeação para fortalecer a base governista no Congresso.
A indicação de Feliciano sucede a saída de Celso Sabino, que deixou o cargo em 17 de dezembro após uma crise interna com o partido que resultou em sua expulsão no início do mês.