A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aprovou, na tarde desta quinta-feira (18 de dezembro), a cassação dos mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).
As cassações ocorreram por motivos distintos:
A medida foi assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e pela maioria dos membros da Mesa Diretora, oficializando a saída dos dois deputados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A cassação provocou forte reação da oposição. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, classificou a decisão como “grave” e um “esvaziamento da soberania do Parlamento”. Em nota, ele criticou o ato por ter sido realizado de ofício pela Mesa, sem votação em plenário. “Não se trata de um ato administrativo rotineiro. É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar”, declarou. Sóstenes afirmou ainda que a medida priva milhões de eleitores de sua representação e prometeu que o partido seguirá reagindo politicamente.