Pedro Daniel assume comando do Atlético como CEO

Pedro Daniel assume comando do Atlético como CEO

Novo CEO do Atlético fala sobre realidade financeira do clube e descarta grandes contratações, reconhecendo diferença com Flamengo e Palmeiras

Pedro Daniel foi apresentado oficialmente como novo CEO do Atlético nesta quarta-feira (10), em entrevista coletiva realizada no auditório da Arena MRV, em Belo Horizonte. Durante o encontro com a imprensa, o executivo abordou temas cruciais sobre o futuro do clube, com foco especial na situação financeira e possíveis reforços para a temporada.

Em sua primeira manifestação pública como CEO, Pedro Daniel foi direto ao abordar a realidade financeira do clube e suas limitações no mercado de transferências. O executivo deixou claro que o Atlético não possui, no momento, capacidade para competir com clubes como Flamengo e Palmeiras no aspecto financeiro.

“Não necessariamente o que investe mais, investe melhor. Quando falo de busca de eficiência é: entender qual é o cenário, onde o clube está inserido, para que possamos fazer as movimentações de acordo com a nossa realidade. Ela não é a que hoje têm por exemplo Flamengo e Palmeiras”, destacou o CEO.

Sobre as expectativas de contratações, Pedro Daniel foi enfático: “Isso é impossível. Mas, ao mesmo tempo, queremos manter a competitividade. E aí é um desafio de Paulo, Luiz [Carlos de Azevedo, gerente geral da base do Atlético], Sampaoli. Que todos tenham conhecimento da realidade do clube para termos um alinhamento de expectativas em todos os sentidos”.

Planos para o Aporte Financeiro

Quanto ao esperado aporte financeiro previsto para o primeiro semestre de 2026, o executivo esclareceu que os recursos serão direcionados exclusivamente para o pagamento de dívidas:

“Quando pensamos em um aporte, se ele ocorrer, vai ser especificamente destinado para dívida. Não vamos ter um alto investimento no futebol. É até contraditório quando a gente fala que precisa de um aporte de R$ 300, R$ 400, R$ 600 milhões para pagar dívidas, mas sai contratando atletas”, explicou.

O novo CEO também detalhou que a gestão das dívidas será estratégica: “Mais importante do que o valor é como ele está desenhado na linha do tempo. Alguns afetam mais o curto prazo, outros não são necessários. Quando a gente discute dívida tributária, não faz sentido a gente falar que vai fazer um aporte para pagar”.

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