Donald Trump manifestou forte posicionamento sobre a recente divulgação de documentos confidenciais relacionados ao caso do financista Jeffrey Epstein. Durante pronunciamento realizado em sua residência de Mar-a-Lago na última segunda-feira (22), o ex-presidente americano expressou preocupação com o impacto que a publicação de fotos e registros pode ter sobre indivíduos que, segundo ele, mantiveram apenas contatos “inocentes” com o criminoso sexual.
Trump intensificou suas críticas à divulgação dos documentos, manifestando particular descontentamento com a quantidade de imagens envolvendo o ex-presidente Bill Clinton nos registros liberados pelo Departamento de Justiça (DOJ). Esta manifestação marca uma mudança significativa em sua postura sobre o caso.
Em declaração durante a entrevista, Trump enfatizou sua preocupação: “Você provavelmente tem fotos sendo expostas de outras pessoas que conheceram Jeffrey Epstein inocentemente anos atrás — banqueiros e advogados altamente respeitados. Estão em uma foto porque ele estava em uma festa e você destrói a reputação de alguém.”
O ex-presidente buscou minimizar a relevância das imagens em que ele próprio aparece ao lado de Epstein, caracterizando-as como resultado de uma conexão social comum em Palm Beach na época, afirmando que “todo mundo era amigo desse cara”.
Chuck Schumer, líder democrata no Senado, contestou a gestão da divulgação, classificando-a como “um dos maiores encobrimentos da história americana”. Schumer anunciou que buscará medidas legais para assegurar a liberação completa dos arquivos, sem as atuais restrições impostas.
Em resposta às críticas, a Casa Branca mantém a posição de que o presidente “não fez nada de errado”, argumentando que as acusações são tentativas da oposição de desviar a atenção dos êxitos econômicos e legislativos do governo atual.