O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na quarta-feira (10) a apreensão de um navio petroleiro próximo à costa da Venezuela. A ação foi justificada pelo governo americano como resposta a violações de sanções impostas ao petróleo venezuelano e iraniano.
“Como vocês provavelmente sabem, acabamos de apreender um petroleiro na costa da Venezuela, um grande… o maior já apreendido, na verdade… vocês verão isso mais tarde e conversaremos sobre isso com outras pessoas”, declarou Trump durante evento na Casa Branca.
A operação militar foi executada através de uma ação conjunta que envolveu:
* O FBI (polícia federal americana)
* A Guarda Costeira dos EUA
* O Departamento de Segurança Interna
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, utilizou a rede social X para divulgar detalhes da operação, incluindo um vídeo que mostra um helicóptero se aproximando do navio, com homens fortemente armados descendo por cordas para acessar a embarcação. Segundo Bondi, o navio fazia parte de “uma rede ilícita de transporte de petróleo” que apoiava “organizações terroristas estrangeiras”.
A empresa de gestão de riscos marítimos Vanguard Tech identificou o petroleiro como “SKIPPER”, afirmando que a embarcação integrava uma frota clandestina e já havia sido alvo de sanções americanas por transportar petróleo venezuelano para exportação. O último registro de localização do navio, antes da apreensão, foi a nordeste de Caracas.
Em resposta à ação americana, o governo venezuelano de Nicolás Maduro emitiu uma nota acusando os EUA de “abusos imperialistas”, “roubo” e “pirataria internacional”. Caracas argumentou que a operação faz parte de uma “política de agressão” e um “plano deliberado para saquear nossos recursos energéticos”.