O governo Trump planeja expandir significativamente as restrições de viagem aos Estados Unidos, aumentando para mais de 30 o número de países afetados pela proibição. A informação foi confirmada pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, durante entrevista à Fox News.
A medida representa uma expansão considerável da política atual, que já proíbe a entrada de pessoas de 12 países, majoritariamente da África e do Oriente Médio, além de impor restrições mais severas a outras sete nacionalidades.
* Em entrevista ao programa Ingraham Angle da Fox News, Kristi Noem confirmou que a lista ultrapassará 30 países, embora tenha se recusado a especificar o número exato ou identificar as nações que serão incluídas.
* A secretária justificou a medida argumentando que países sem governo estável ou incapazes de fornecer informações adequadas sobre seus cidadãos não deveriam ter permissão para enviar pessoas aos EUA.
* Noem defendeu publicamente uma “proibição total de viagens” para cidadãos de países que, segundo ela, “têm inundado nossa nação com assassinos, sanguessugas e viciados em privilégios”.
A iniciativa faz parte de um pacote mais amplo de políticas migratórias restritivas do governo Trump, que inclui o fortalecimento das leis de imigração e a revisão dos green cards de estrangeiros de 19 nações que já residem nos Estados Unidos.
Em junho, Trump já havia assinado um decreto estabelecendo a proibição inicial, alegando a necessidade de “proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo”.
Como parte dessa estratégia mais ampla, o governo também intensificou as operações do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) em diferentes regiões do país.