A Rússia emitiu um alerta contundente aos Estados Unidos nesta quinta-feira (18), pedindo que o governo americano evite cometer um “erro fatal” na atual crise com a Venezuela. O comunicado surge após o presidente Donald Trump ordenar o bloqueio de petroleiros venezuelanos, elevando as tensões entre Washington e Caracas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia manifestou preocupação com a escalada do conflito, enfatizando que mantém “contato constante” com seu aliado sul-americano. A situação ganhou novos contornos após Trump anunciar que a Venezuela estava “completamente cercada” por navios americanos no Caribe.
Pontos críticos da situação:
* O governo venezuelano afirmou que suas exportações de petróleo seguem “normalmente”, mesmo após o anúncio do bloqueio americano.
* O Kremlin, através de seu porta-voz Dmitri Peskov, fez um apelo pela contenção regional, visando evitar “um desenvolvimento imprevisível desta situação”.
* Moscou expressou preocupação com possíveis consequências para todo o Hemisfério Ocidental, pedindo uma “desescalada” imediata do conflito.
A relação entre Rússia e Venezuela permanece sólida, com Nicolás Maduro mantendo visitas regulares a Moscou. Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin reafirmou seu apoio ao líder venezuelano durante uma conversa telefônica.
A implementação efetiva do bloqueio americano ainda não está clara, especialmente considerando a presença de navios de guerra dos EUA no Caribe. A Rússia, que historicamente tem auxiliado a economia venezuelana, mantém sua posição de apoio ao governo Maduro durante esta nova crise.