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A atriz Teuda Bara, uma das fundadoras do renomado Grupo Galpão, faleceu nesta quarta-feira (25) em Belo Horizonte, aos 84 anos. A artista estava internada no Hospital Madre Teresa desde 14 de dezembro, e seu falecimento foi causado por septicemia com falência múltipla dos órgãos, conforme informado pela assessoria do grupo teatral.
O velório da atriz está programado para acontecer na manhã de sexta-feira (26), no Palácio das Artes, localizado no Centro de Belo Horizonte, permitindo que admiradores e amigos prestem suas últimas homenagens.
Nascida em Belo Horizonte em 1941, Teuda Bara nasceu em uma família ligada às artes, sendo filha de um major do Corpo de Bombeiros trombonista e uma enfermeira cantora e parodista. Sua trajetória artística começou de maneira não convencional, pois nunca frequentou cursos formais de teatro.
Sua carreira teve uma guinada significativa aos 30 anos, quando cursava Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi nesse período que começou a fazer teatro-jornal com o Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Posteriormente, abandonou a graduação para trabalhar com o diretor Eid Ribeiro, seguindo depois para São Paulo, onde colaborou com o diretor José Celso Martinez Corrêa.
Teuda Bara construiu uma carreira diversificada nas artes cênicas:
* No teatro, destacou-se como uma das fundadoras do Grupo Galpão no início dos anos 1980, participando da maioria dos espetáculos da companhia, que se tornou uma das mais importantes do país.
* Na televisão, participou de produções importantes como a novela “Meu Pedacinho de Chão” (2014), dirigida por Luiz Fernando Carvalho, e a série de comédia “A Vila” (2017), ao lado de Paulo Gustavo.
* No cinema, sua presença marcante pode ser vista em diversos filmes, incluindo “O Palhaço”, dirigido por Selton Mello, “La Playa D.C” (produção franco-colombiana) de Juan Andrés Arango, e “As Duas Irenes”, de Fábio Meira, que representou o Brasil no Festival de Berlim em 2017. Também atuou em “Órfãs da Rainha”, dirigido por Elza Cataldo.
