Gabriel Leone, conhecido por sua carreira como ator, finalmente se lança oficialmente como cantor aos 32 anos. O artista carioca prepara o lançamento de seu primeiro álbum “Minhas lágrimas”, previsto para 2026, sem qualquer associação com personagens de séries, novelas ou filmes.
O projeto, que já está em fase de mixagem e masterização, foi gravado em um estúdio em São Paulo, sob a produção musical de Marcus Preto e Tó Brandileone. O álbum, que leva o mesmo título de uma música de Caetano Veloso lançada em 2006, será disponibilizado em formato digital e posteriormente em LP físico.
O repertório do disco, composto por 10 faixas, apresenta uma seleção criteriosa de obras de grandes nomes da MPB, com foco especial em canções menos conhecidas:
* “Segredo”, balada blues de Djavan, originalmente lançada no álbum “Meu lado” (1986)
* “Bolero de Satã”, parceria de Guinga com Paulo César Pinheiro, eternizada por Elis Regina e Cauby Peixoto
* “Choro das águas” (1977), da parceria entre Ivan Lins e Vitor Martins
* “Cara limpa” (1974), samba de Paulo Vanzolini
* “Assim sem mais”, de João Bosco, Antonio Cícero e Waly Salomão
* “Êta nóis”, de Luhli e Lucina, gravada em dueto com Ney Matogrosso
* “Nós dois”, composição de Celso Adolfo, originalmente interpretada por Tadeu Franco
Leone já demonstrou suas conexões com a música brasileira em diversos trabalhos como ator, incluindo participações em trilhas sonoras de produções como “Os dias eram assim” (2017), “Minha fama de mau” (2019) e “Meu álbum de amores” (2022). Em 2024, o artista já havia dado um primeiro passo na carreira musical ao dividir o estúdio com o grupo Boca Livre no single “Benefício”.
O álbum “Minhas lágrimas”, que será lançado pela Som Livre, evidencia a preferência de Gabriel Leone por compositores consagrados da MPB, demonstrando uma escolha artística que prioriza a qualidade musical em detrimento do apelo comercial.