Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República para 2026, após receber o aval de seu pai. O anúncio foi acompanhado de um pedido pela união da direita e pela aprovação da anistia aos condenados pelos eventos de 8 de janeiro.
Em manifestações públicas através de suas redes sociais, o senador iniciou articulações políticas e fez apelos específicos às lideranças conservadoras do país. O movimento político ocorre em um momento delicado, com seu pai, Jair Bolsonaro, preso em Brasília desde 22 de novembro.
* A decisão foi confirmada após uma conversa entre pai e filho na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Jair Bolsonaro determinou que o primogênito deveria começar a atuar como candidato, incluindo viagens pelo país e intensificação do embate com o atual presidente Lula.
* O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, endossou a candidatura afirmando: “Flávio me disse que o nosso capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos”.
* Através de sua conta no X, Flávio Bolsonaro declarou: “Tomada a decisão ontem, hoje começo as negociações! O primeiro gesto que eu peço a todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano!”.
A movimentação política gerou reações diversas, especialmente no Centrão, onde parte dos aliados demonstrou insatisfação com a escolha. Alguns membros deste grupo político avaliam que a candidatura de Flávio Bolsonaro não conseguiria unificar a direita, preferindo uma possível candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que até o momento não se manifestou sobre o assunto.
Aliados de Tarcísio especulam que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro poderia ser uma estratégia para manter o nome da família em evidência, não necessariamente representando uma decisão definitiva para as eleições de 2026.