Árvores são envenenadas em Três Lagoas

Árvores são envenenadas em Três Lagoas

Cinco árvores foram encontradas com furos no tronco e sinais de envenenamento no Jardim Alvorada. Polícia Militar Ambiental investiga o caso

Um grave crime ambiental foi registrado na última semana no Jardim Alvorada, em Três Lagoas (MS), onde cinco árvores foram alvo de envenenamento. O caso foi descoberto após moradores notarem alterações nas folhas das árvores e identificarem perfurações suspeitas nos troncos.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Polícia Militar Ambiental (PMA) foram acionadas para investigar a situação, que apresenta claros sinais de ação criminosa. O biólogo André de Figueiredo confirmou a extensão dos danos: “Foram cinco árvores. Foram encontrados furos nessas cinco árvores. Alguns com dezoito centímetros de profundidade. Três apresentavam uma substância roxa saindo dos buracos e já estão com as folhas amareladas”.

Detalhes da Investigação

* A PMA identificou que uma substância tóxica foi deliberadamente introduzida nos furos com o objetivo de causar a morte das árvores
* O tenente Lauro Santa”Anna, da PMA, informou que já há um suspeito identificado: “Foi constatado que algumas árvores foram perfuradas e dentro delas foi introduzido um produto líquido, considerado veneno para matar plantas. Com informações de testemunhas, a PMA identificou o possível autor”
* O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que coletou amostras da substância para análise
* A multa administrativa prevista para este tipo de dano ambiental é de R$ 400 por árvore

O impacto do crime vai além do dano imediato. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, caso as árvores não sobrevivam, será necessário o plantio de novas mudas, e o tempo estimado para que atinjam o porte atual é de 10 a 15 anos.

A comunidade local já sente os efeitos da degradação. O autônomo Antônio Ramos expressa sua preocupação: “Tem essa questão das árvores que a pessoa contaminou. Não sei se vão conseguir salvar, tem uma que já está bem amarelada. A gente sente, porque tira uma sombra que ajuda moradores e crianças que saem da escola”.

O suspeito poderá responder por crime ambiental, com pena prevista de três meses a um ano de detenção. “Danificar planta de arborização de lugares públicos configura crime ambiental, onde ele poderá ser responsabilizado”, explicou o tenente da PMA.

Enquanto as investigações prosseguem, equipes da Secretaria de Meio Ambiente trabalham para tentar salvar as árvores afetadas, embora algumas já apresentem sinais visíveis dos efeitos do veneno, com folhas amareladas e deterioração progressiva.

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