O recente apagão que atingiu a cidade de São Paulo reacendeu tensões entre o governador Tarcísio de Freitas e o governo federal do presidente Lula. O episódio evidenciou divergências na gestão da crise energética e no relacionamento com a concessionária Enel.
Tarcísio de Freitas adotou postura crítica em relação à Enel, responsável pela distribuição de energia em São Paulo, defendendo publicamente a quebra do contrato de concessão. O governador argumenta que a empresa não demonstrou capacidade de gestão adequada durante a crise, prejudicando milhares de paulistanos.
Em contrapartida, o Ministério de Minas e Energia, sob gestão federal, manteve posicionamento mais cauteloso sobre o tema. A pasta federal demonstra preferência por uma análise técnica mais aprofundada antes de qualquer decisão sobre a concessão, que é de responsabilidade da União.
A divergência entre as esferas estadual e federal sobre o caso exemplifica o distanciamento político entre Tarcísio de Freitas e o governo Lula, evidenciando diferentes abordagens na gestão de crises e no relacionamento com concessionárias de serviços públicos.