O governo da Venezuela emitiu um alerta significativo sobre as possíveis consequências de uma intervenção militar dos Estados Unidos na região, enfatizando que os impactos seriam mais severos para os países vizinhos, especialmente o Brasil, do que para a própria Venezuela.
Em pronunciamento oficial, o chanceler venezuelano destacou a preocupação do governo com as implicações regionais de uma possível ação militar americana, ressaltando que tal intervenção poderia desestabilizar toda a América do Sul.
A declaração surge em um momento de crescente tensão diplomática entre Venezuela e Estados Unidos, com o governo venezuelano argumentando que qualquer ação militar na região teria repercussões que se estenderiam muito além de suas fronteiras. O pronunciamento enfatiza a necessidade de diálogo e cooperação regional como alternativas à intervenção militar.
O governo venezuelano também ressaltou a importância da soberania nacional e da não-interferência em assuntos internos, princípios fundamentais das relações internacionais na América Latina. A posição demonstra uma clara tentativa de mobilizar o apoio dos países vizinhos contra possíveis ações militares americanas na região.