Donald Trump intensificou a pressão sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, estabelecendo um prazo até 27 de fevereiro para aceitar uma proposta de acordo de paz com a Rússia. O presidente americano alertou que, caso a proposta seja rejeitada, a Ucrânia poderá enfrentar um significativo isolamento internacional.
A movimentação de Trump ocorre em um momento crítico do conflito, quando o apoio ocidental à Ucrânia mostra sinais de fragilidade e as discussões sobre financiamento militar enfrentam obstáculos no Congresso americano. O ex-presidente tem argumentado que possui um plano para encerrar a guerra em 24 horas, embora não tenha revelado detalhes específicos.
O ultimato de Trump inclui alertas diretos tanto para Zelensky quanto para os aliados europeus. Segundo fontes próximas às negociações, o republicano indicou que, caso eleito, poderá reduzir drasticamente o apoio americano à Ucrânia se suas condições não forem atendidas. Esta postura tem gerado preocupação entre diplomatas ocidentais e analistas de política internacional.
A pressão exercida por Trump também evidencia uma possível mudança na política externa americana em relação ao conflito, caso ele retorne à Casa Branca. O presidente tem criticado consistentemente o volume de recursos destinados à Ucrânia, argumentando que os Estados Unidos deveriam focar em questões domésticas.
Os aliados europeus têm manifestado apreensão quanto às declarações de Trump, temendo que uma eventual retirada do apoio americano possa desestabilizar ainda mais a região. Analistas apontam que esta movimentação pode fortalecer a posição de negociação da Rússia, que tem mantido sua ofensiva militar apesar das sanções internacionais.
Em conclusão, o ultimato de Trump representa um momento decisivo para o futuro do conflito ucraniano, colocando Zelensky sob intensa pressão diplomática e estratégica. A resposta da Ucrânia e a reação dos aliados europeus nos próximos dias serão cruciais para determinar os rumos das negociações de paz.