Tadeu Leite condena protesto contra PEC em Minas

Tadeu Leite condena protesto contra PEC em Minas

Presidente da ALMG critica manifestação contra PEC do Referendo que retira exigência de consulta popular para privatização da Copasa

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Leite (MDB), manifestou-se contra protestos ocorridos nesta terça-feira (4) em oposição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023. A PEC visa eliminar a necessidade de referendo popular para a privatização da Copasa, gerando manifestações em frente a um endereço atribuído ao deputado.

Os manifestantes, identificados como membros do Levante Popular da Juventude, realizaram um protesto que incluiu palavras de ordem, exposição de faixas e queima de pneus. Uma das faixas exibidas continha a mensagem “Tadeu Leite, não traia o povo mineiro”, acompanhada de uma caricatura do presidente da Assembleia.

* Manifestantes bloquearam a garagem de um prédio com quatro pneus incendiados, conforme registrado em vídeo.

Assista abaixo:

* Em resposta oficial, Tadeu Leite classificou o ato como vandalismo e tentativa de intimidação, informando que as autoridades foram acionadas para identificar os responsáveis.

* O presidente da ALMG declarou: “Ninguém aguenta mais vandalismo no Brasil. A tentativa de algumas pessoas da extrema esquerda de intimidar a mim e a Assembleia não vai impedir que continuemos o nosso trabalho sério, independente, democrático e focado em resolver os problemas de Minas e do povo mineiro”.

A votação em segundo turno da PEC está prevista para quarta-feira (5), em um dia que promete intensa mobilização na Assembleia. Além dos funcionários da Copasa, que têm comparecido em massa nas últimas semanas, está programado um ato em memória dos dez anos do rompimento da barragem da Samarco em Mariana.

A PEC 24/2023 originalmente buscava eliminar a necessidade de referendo popular para a privatização tanto da Cemig quanto da Copasa. Após negociações entre deputados, o texto foi modificado, mantendo apenas a retirada do referendo para a Copasa. Esta medida se alinha ao programa do governo Zema, especialmente no contexto do Propag, que permite a privatização de ativos como forma de quitar a dívida com a União.

O processo tem gerado tensões significativas, como evidenciado pela votação em primeiro turno, realizada durante uma maratona de 18 horas de sessões em plenário, que resultou em críticas à presidência da Casa.

A privatização da Copasa se insere em um contexto mais amplo do programa de refinanciamento da dívida estadual, que prevê a possibilidade de redução de juros mediante a amortização de 20% do valor devido à União.

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