SP: eletricista confessa ter matado corretor em apartamento por ameaçar revelar caso extraconjugal

SP: eletricista confessa ter matado corretor em apartamento por ameaçar revelar caso extraconjugal

Corretor foi encontrado sem vida em banheiro de obra após ameaçar revelar relacionamento extraconjugal com eletricista que confessou o crime

A Polícia Civil investiga o assassinato do corretor Wanderley Guanais Mineiro, encontrado morto em um banheiro de obra no bairro Tupi, em Praia Grande (SP). O crime foi confessado pelo eletricista Cassius Maximiliano Brancatti, de 48 anos, que foi preso um dia após o homicídio. As informações são do G1.

O caso, inicialmente registrado como latrocínio, ganhou novos contornos após a confissão do suspeito, que revelou manter um relacionamento extraconjugal com Wanderley Guanais Mineiro. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por ameaças de exposição do caso à esposa do eletricista.

Cronologia do Crime

* Wanderley Guanais Mineiro chegou ao local por volta das 8h10 de domingo (9), durante seu plantão de trabalho. Antes, enviou um áudio ao empreiteiro informando que abriria o setor de vendas para atender um cliente.

* Por volta das 9h30, câmeras de segurança registraram a entrada de Cassius Brancatti no prédio. O suspeito permaneceu no local por aproximadamente 23 minutos, sendo visto deixando o local com a mochila da vítima.

* Na manhã seguinte, um funcionário da obra descobriu manchas de sangue na escadaria e, ao verificar o banheiro, encontrou o corpo do corretor com uma perfuração na região cervical.

O delegado Angel Martinez, responsável pelo caso, informou que foram recuperados dois telefones celulares subtraídos da vítima. “Conseguimos localizar os objetos subtraídos, que eram dois telefones celulares, e com base neles a gente vai oficiar o judiciário pedindo a quebra do sigilo telemáticos”.

A identificação do veículo utilizado no crime levou os investigadores até a residência do suspeito, no bairro Nova Mirim, onde ele foi detido na terça-feira (11). Embora o crime tenha sido inicialmente classificado como latrocínio, a polícia ainda avalia se manterá esta tipificação. O suspeito deverá responder por homicídio doloso qualificado, com pena prevista entre 12 e 30 anos.

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