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O senador Rodrigo Pacheco (PSD) anunciou nesta quinta-feira (13) que não concorrerá ao governo de Minas Gerais pelo PSD em 2026. A decisão surge após a filiação do vice-governador Mateus Simões ao partido, sinalizando apoio à atual gestão de Romeu Zema (Novo).
“A opção do PSD nacional foi ter uma aderência ao projeto do governo Zema. Isso não me incomoda. É uma opção feita pelo partido. E, óbvio, se minha decisão for continuar na política e ser candidato ao governo, não será pelo PSD”, declarou Pacheco.
O senador, que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma possível candidatura ao governo mineiro, indicou que pretende definir seu futuro político ainda este ano. “Eu considero que sim. Acho que é um prazo razoável para já entrarmos no ano de 2026 com essas definições. O estado precisa ter alternativas de nomes. Os partidos precisam se organizar. Eu acho que é o momento, sim”, avaliou.
Pacheco enfatizou que sua decisão sobre uma eventual troca de partido envolve uma análise mais ampla. “Minha reflexão, desde que eu saí da Presidência do Senado, é sobre a continuidade na política, ou não. Se eu disputarei eleições, ou não. Essa decisão que eu preciso tomar. E ela é mais importante que a questão partidária”, afirmou.
O ex-presidente do Congresso Nacional tem recebido convites de diversos partidos de centro e centro-esquerda, com destaque para o PSB e o União Brasil. O cenário político para 2026 em Minas Gerais já conta com pré-candidaturas confirmadas, incluindo Mateus Simões (PSD), Gabriel Azevedo (MDB) e Alexandre Kalil (PDT).
