Segundo dados recentes do Censo 2022, Juiz de Fora apresenta um cenário onde a maioria de seus habitantes não vive em união conjugal. Mais de 250 mil moradores, representando aproximadamente 52% da população total, não mantêm união com parceiros, enquanto 48% declararam viver em alguma forma de união conjugal.
De acordo com o levantamento do IBGE, do total de pessoas que não vivem em união conjugal em Juiz de Fora, 100.413 já viveram anteriormente em algum tipo de união, enquanto 153.501 nunca estabeleceram uma união conjugal.
O estudo também revelou dados significativos de outras cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes:
* Barbacena apresenta cenário similar a Juiz de Fora, com 53% da população (59.925 pessoas) sem união conjugal
* Muriaé mostra tendência inversa, com 52% dos habitantes (48.059 pessoas) vivendo em união conjugal
* São João del Rei segue o padrão de Juiz de Fora, com 52% (42.051 pessoas) sem união conjugal
* Viçosa e Leopoldina apresentam equilíbrio, com 50% da população em cada situação
* Ubá registra maior índice de uniões conjugais da região, com 53% (48.094 pessoas)
* Visconde do Rio Branco apresenta 51% (17.539 pessoas) vivendo em união conjugal
É importante ressaltar que, segundo o IBGE, o termo “cônjuge” se aplica a pessoas que mantêm união com outra, seja por meio de casamento civil, religioso ou união estável, independentemente de formalização, desde que haja moradia conjunta. Pessoas que não estão em união podem incluir solteiros, pessoas que moram sozinhas mas mantêm relacionamentos, além de separados, viúvos ou divorciados.