Um detento de 33 anos fugiu do Presídio de Viçosa durante a atividade de retirada de lixo da unidade. Luiz Carlos Silva Santana Junior cumpria pena em regime fechado por roubo à mão armada e havia sido recentemente condenado a 13 anos, 7 meses e 10 dias de prisão por participar de um assalto a uma joalheria em Conselheiro Lafaiete, que causou um prejuízo de quase R$ 500 mil.
A fuga, registrada por câmeras de monitoramento, aconteceu em segundos, quando o condenado aproveitou um momento de descuido dos agentes penitenciários. De acordo com as imagens:
Histórico criminal
Luiz Carlos acumula seis passagens pelo sistema prisional desde dezembro de 2015. Entre seus crimes mais recentes está um assalto a uma lotérica em Rio Espera, em junho de 2022, quando roubou R$ 13 mil usando arma de fogo – crime pelo qual recebeu sentença de 7 anos em regime fechado.
Em maio de 2024, o mesmo indivíduo participou do assalto à joalheria em Conselheiro Lafaiete, no qual ele e um comparsa renderam funcionárias e as forçaram a abrir o cofre, resultando no roubo de joias e relógios avaliados em cerca de R$ 500 mil.
Defesa alega “desespero”
A advogada Priscila Maciel, responsável pela defesa, alegou que a fuga foi um ato de “desespero” após o cliente receber uma sentença que considerou injusta. “Ao chegar uma sentença que ele foi condenado inocentemente, Luiz Carlos entrou em desespero pelo tanto de pena a cumprir. Achando injusto o que aconteceu com ele, num ato de desespero, ele fugiu”, declarou.
Outra fuga e investigação
O Presídio de Viçosa registrou outra fuga na mesma semana, quando Tharley Chaves de Souza, de 25 anos, também escapou durante serviços internos. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) instaurou investigação administrativa para apurar ambos os casos.
A Sejusp ressalta que os trabalhos realizados por detentos são autorizados pela Justiça e seguem as normas do Regulamento e Normas de Procedimentos do Sistema Prisional de Minas Gerais. Denúncias sobre o paradeiro dos fugitivos podem ser feitas anonimamente através do Disque Denúncia Unificado 181.