Cristiano Ronaldo quebrou o silêncio sobre sua ausência no funeral de Diogo Jota, ex-companheiro de Seleção Portuguesa que faleceu em julho de 2025. Em entrevista ao jornalista Piers Morgan, o astro do Al Nassr explicou sua decisão e afirmou estar com a “consciência tranquila”.
O jogador português justificou sua ausência no evento realizado em Gondomar, região do Porto, argumentando que sua presença poderia desviar a atenção do momento de luto. “As pessoas me criticam muito, mas eu não quero saber. Quando a consciência está tranquila não tem que se preocupar com aquilo que dizem. Depois da morte do meu pai, nunca mais estive num funeral. E onde eu vou é um circo. Não vou porque, se eu for, a atenção vai para mim”, explicou.
Cristiano Ronaldo compartilhou o momento em que recebeu a notícia do falecimento de Jota. “Estava com a Gio em um período de descanso, estávamos no ginásio. Não queria acreditar, chorei muito. A Gio pode confimar isso. Foi muito, muito difícil para a família, amigos. Foi devastador”, revelou o craque português.
“Temos de aproveitar os momentos e não planejar muito o futuro. Não faço planos a longo prazo porque tudo pode mudar de um momento para outro. Temos de estar felizes por estarmos aqui. Foi um momento chocante. Ainda sinto a aura dele na Seleção, quando coloco a camisa. Era um de nós”, acrescentou Ronaldo.
Diogo Jota, então com 28 anos, e seu irmão André, de 26 anos, faleceram em um trágico acidente automobilístico na província de Zamora, na Espanha. O acidente ocorreu na rodovia A-52, quando um pneu do veículo estourou durante uma ultrapassagem, resultando em um incêndio fatal.
Jota, que atuava pelo Liverpool desde 2020, deixou esposa, Rute Cardoso, com quem havia se casado em junho do mesmo ano, e três filhos pequenos. Sua carreira profissional teve início no Paços de Ferreira, passando posteriormente pelo Porto e Wolverhampton antes de chegar ao clube inglês.