O Zoológico de Belo Horizonte registrou a morte de dois animais em menos de 48 horas. A chimpanzé Kelly faleceu nesta quarta-feira (12), um dia após o óbito da leoa-branca Pretória, de 14 anos, que não resistiu a uma parada cardiorrespiratória durante procedimento anestésico.
Segundo informações da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), ambos os animais já apresentavam condições de saúde delicadas antes mesmo de serem transferidos para o Zoológico de BH. A situação levou o prefeito Álvaro Damião (União Brasil) a convocar uma coletiva de imprensa para esclarecer os acontecimentos.
* A leoa Pretória, que faleceu na terça-feira (11), passou por um procedimento anestésico para tratamento de canal, conduzido pela equipe de médicos-veterinários do zoológico. A necrópsia está sendo realizada pela equipe do Setor de Patologia da Escola de Veterinária da UFMG.
* Kelly, a chimpanzé que veio transferida de um zoológico em Sorocaba, São Paulo, estava em isolamento tratando problemas no útero e não tinha contato com outros animais.
* Mafu, o leão-branco companheiro de Pretória, havia passado por procedimento cirúrgico semelhante e está em recuperação. A administração do zoológico considera a possibilidade de transferi-lo para outra instituição ou trazer uma nova fêmea para sua adaptação.
O Zoológico de BH tem enfrentado perdas significativas nos últimos tempos. Em junho deste ano, o elefante Jamba, de 29 anos, também faleceu devido a problemas articulares. O animal estava em tratamento na Escola de Veterinária da UFMG e recebia orientações do Zoológico do Oregon (EUA).
A instituição agora concentra esforços no monitoramento dos animais remanescentes, especialmente o leão Mafu, que perdeu sua companheira. A administração busca soluções para garantir o bem-estar dos animais sob seus cuidados.