O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) de 2025, revelando que o Brasil alcançou a marca de 10 milhões de empresas e organizações formais ativas, representando um crescimento de 6,3% em comparação com 2024.
De acordo com o levantamento, estas organizações empregavam 66 milhões de trabalhadores, sendo 52,6 milhões (79,8%) assalariados e 13,3 milhões (20,2%) na condição de sócios e proprietários. O montante total de salários e outras remunerações atingiu R$ 2,6 trilhões, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior.
* Do total de empresas, 7 milhões (70,2%) não possuíam trabalhadores assalariados
* 3 milhões de empresas (29,8%) mantinham funcionários assalariados
* O país registrou 11,3 milhões de unidades locais, com 51,4% concentradas na região Sudeste
* O setor de Comércio e reparação de veículos liderou em número de empresas (28,3%) e pessoal ocupado (20,5%)
* A média salarial nacional foi de R$ 3.745,45, equivalente a 2,8 salários mínimos
* Homens representavam 54,5% do pessoal assalariado, com predominância nos setores de Construção (87,4%) e Indústrias Extrativas (83,1%)
* Mulheres eram maioria em Saúde Humana e Serviços Sociais (75,0%) e Educação (67,7%)
* A diferença salarial entre gêneros diminuiu de 17% em 2024 para 15,8% em 2025
* Profissionais com ensino superior recebiam em média R$ 7.489,16
* Trabalhadores sem formação superior ganhavam em média R$ 2.587,52
* Centro-Oeste e Sudeste registraram as maiores médias salariais (3,1 salários mínimos)
* O Distrito Federal apresentou o maior salário médio do país (4,5 salários mínimos)