O ex-vereador de Belo Horizonte, Gilson Guimarães (PSB), foi exonerado da Coordenadoria de Vilas e Favelas da Prefeitura de Belo Horizonte após ser alvo de uma operação da Polícia Civil que investiga suposta prática de “rachadinha” em seu antigo gabinete.
A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada em Combate à Corrupção, teve início após denúncia recebida pelo Ministério Público sobre irregularidades durante seu mandato como vereador. De acordo com as investigações, Gilson Guimarães teria nomeado uma funcionária fantasma em seu gabinete, que supostamente repassava parte de seu salário ao então parlamentar.
A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou, por meio de nota, que a exoneração de Gilson Guimarães do cargo de diretor da Coordenadoria Especial de Vilas e Favelas da regional Leste foi publicada em edição especial do Diário Oficial do Município nesta terça-feira (4). Segundo o comunicado, “a exoneração atende a um pedido de Gilson Guimarães para dedicar-se à defesa na operação desencadeada pela Polícia Civil, que apura irregularidades durante o mandato de vereador na Câmara Municipal”.
Gilson Guimarães exerceu o mandato de vereador na capital mineira entre 2020 e 2024. A reportagem tentou contato com o ex-vereador, mas ele não retornou as mensagens e não atendeu as ligações.