Alan Turing revolucionou o conceito de inteligência artificial há mais de 70 anos ao questionar se máquinas poderiam pensar. Sua visão pioneira estabeleceu as bases para o desenvolvimento da IA moderna, desde chatbots até sistemas avançados de processamento de linguagem natural.
O cientista britânico publicou em 1950 o artigo “Computing Machinery and Intelligence”, onde apresentou o famoso Teste de Turing – um experimento para avaliar se uma máquina poderia demonstrar comportamento inteligente indistinguível de um humano.
* Em 1956, durante uma conferência no Dartmouth College, John McCarthy cunhou o termo “inteligência artificial”, estabelecendo oficialmente o campo de estudo.
* O desenvolvimento da IA se dividiu em duas correntes principais: os simbolistas, que buscavam codificar o conhecimento em regras lógicas, e os conexionistas, que tentavam replicar o funcionamento do cérebro através de redes neurais.
* Em 1966, o chatbot ELIZA surpreendeu ao simular conversas convincentes, demonstrando o potencial da IA em interações humano-máquina.
* Vitórias históricas como a do Deep Blue contra Kasparov em 1997 e do AlphaGo em 2016 marcaram momentos decisivos na evolução da IA.
A revolução mais recente veio em 2017, quando pesquisadores do Google apresentaram o Transformer, tecnologia que possibilitou o desenvolvimento de sistemas de IA generativa como o ChatGPT.
Atualmente, embora a IA tenha alcançado avanços impressionantes, ainda enfrenta desafios fundamentais. Especialistas apontam limitações no raciocínio de senso comum e a necessidade de sistemas mais eficientes em termos de consumo de dados e energia.
A história da IA continua em desenvolvimento, com questões importantes sobre seu impacto social, ético e político ainda por serem respondidas. Como destacam pesquisadores, é necessário um olhar mais crítico e contextualizado sobre sua evolução, considerando não apenas os avanços técnicos, mas também suas implicações para a sociedade.