Donald Trump realizou um pronunciamento contundente no Parlamento de Israel nesta segunda-feira (13), após a libertação dos últimos 20 reféns israelenses pelo Hamas. Durante seu discurso, o presidente dos Estados Unidos criticou severamente as administrações anteriores, especialmente Joe Biden e Barack Obama, alegando que a resolução do conflito poderia ter ocorrido anteriormente.
Em seu discurso de aproximadamente uma hora, Trump não poupou críticas aos seus antecessores. “Isso que estamos fazendo agora poderia ter acontecido há muito tempo, mas estávamos estrangulados pelos governos de Barack Obama e Joe Biden. Havia um ódio contra Israel”, afirmou. O presidente ainda acrescentou: “Nós tivemos o pior presidente do nosso país, e Barack Obama não estava muito atrás — eles não fizeram nada”.
Trump enfatizou a situação dos Estados Unidos, declarando: “Os EUA eram um país morto. Há um ano, ele estava morto. Não há dúvidas sobre isso. Na verdade, se voltarmos um ano, na eleição, durante a votação, éramos um país quente, porque as pessoas já sabiam o que eu iria fazer”.
Durante seu pronunciamento, Trump demonstrou especial gratidão ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, descrevendo-o como “um homem incrível” e “um homem de muita coragem”, mesmo reconhecendo que “não é o mais fácil de negociar”.
O presidente encerrou sua fala com uma declaração de apoio a Israel: “Eu amo Israel, estou com vocês até o fim. Vocês serão melhores, maiores, mais fortes e mais amados do que nunca”.
O acordo de paz proposto por Trump resultou na libertação dos 20 reféns israelenses que estavam em cativeiro do Hamas há mais de dois anos. Como parte do acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA, o Hamas deve ainda devolver os corpos de 28 reféns falecidos que permanecem em Gaza.