O corpo de Arthur da Rosa Carneiro, menino de 2 anos desaparecido desde quinta-feira (9), foi encontrado nesta terça-feira (14) às margens do Rio Tibagi, no Paraná. O local onde o corpo foi localizado estava a aproximadamente 80 metros de onde sua mamadeira havia sido encontrada cinco dias antes.
De acordo com o capitão Marcelo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, enquanto a mamadeira foi encontrada na água a cerca de 500 metros da residência da família, o corpo do menino estava na margem do rio, preso entre galhos caídos, o que pode ter dificultado sua localização pelo sonar utilizado nas buscas.
* As buscas, que duraram 6 dias, contaram com o apoio de diversas equipes:
– Polícia Militar (PM-PR)
– Corpo de Bombeiros
– Defesa Civil
– Polícia Civil (PC-PR)
– Polícia Científica
– Conselho Tutelar
– SAMU
– Voluntários
* O corpo foi encontrado por um morador da região que percorria a margem do rio durante o horário de almoço. Segundo o capitão Ribeiro: “Possivelmente ele estava atrás ou embaixo desses galhos. Quando o corpo acaba entrando em decomposição ele libera gases, o que faz com que o corpo boie. A nossa equipe até passou de manhã no local onde o corpo foi encontrado, mas ele ainda não tinha boiado”.
A Polícia Militar informou que “no momento da localização, foi constatado que as condições do corpo não permitiam uma avaliação detalhada, ficando a cargo da Polícia Civil e da Polícia Científica a continuidade dos trabalhos de perícia e investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido”.
O corpo foi encaminhado à unidade de execução técnico-científica da Polícia Científica de Ponta Grossa para exame de necropsia. A Polícia Civil continua investigando o caso e, até o momento, não descarta nenhuma hipótese sobre o ocorrido, incluindo a possibilidade de crime ou de um afogamento acidental.
Durante o período de buscas, foi emitido um Amber Alert, sistema de alerta em redes sociais estabelecido nos Estados Unidos, que notifica usuários sobre crianças desaparecidas, fruto de uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a empresa Meta.