A Petrobras apresentou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o detalhamento dos custos para o projeto de perfuração na bacia da Foz do Amazonas. O documento, enviado um dia após reunião com o órgão ambiental, revela um investimento total de R$ 793,2 milhões para a perfuração do primeiro de quatro poços previstos na região.
O valor apresentado pela estatal contempla diversos aspectos do empreendimento, incluindo custos de implantação, seguro, processo de licenciamento ambiental e programas de mitigação de impactos. O maior montante individual está direcionado aos planos, programas e projetos de mitigação, totalizando R$ 46,7 milhões.
A empresa esclareceu que os valores foram inicialmente calculados em dólar, utilizando uma taxa de câmbio de R$ 5,40. Além disso, diversos projetos essenciais estão incluídos nos custos operacionais da sonda e infraestrutura logística, como:
* Programa de Controle de Poluição
* Projeto de Educação Ambiental para Trabalhadores
* Gerenciamento de resíduos das atividades de perfuração
* Infraestrutura logística e operacional
Após a conclusão da Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada no mês anterior, o Ibama solicitou esclarecimentos adicionais à Petrobras. Em reunião realizada na quarta-feira, 15, a estatal forneceu as informações solicitadas, e segundo a empresa, o órgão ambiental indicou que “todos os pontos foram esclarecidos e que foram suficientes para dar seguimento ao processo”.
A expectativa interna da Petrobras é de que a licença ambiental seja concedida em breve, permitindo o início das operações de perfuração na margem equatorial brasileira.