Alexandre Kalil, ex-prefeito de Belo Horizonte, fez críticas contundentes ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em relação às suas aspirações presidenciais para 2026. Em entrevista ao portal Uol, Kalil utilizou de ironia ao comparar Zema com o ex-candidato à presidência Padre Kelmon.
“Se o Padre Kelmon pôde ser candidato a presidente, o Zema também pode. Ele terá a mesma competitividade do Padre Kelmon”, declarou Kalil, fazendo referência ao desempenho de Kelmon nas eleições presidenciais de 2022, quando obteve apenas 0,07% dos votos válidos.
Durante a entrevista, o atual membro do PDT intensificou suas críticas à administração estadual de Zema, afirmando que “o estado está esfacelado”. Kalil apontou como principais problemas da gestão atual o aumento da dívida com a União e a tragédia de Brumadinho, que resultou em cerca de 300 vítimas fatais.
Ao abordar sua derrota na disputa pelo governo de Minas Gerais em 2022, quando contou com o apoio do presidente Lula (PT), Kalil assumiu a responsabilidade pelo resultado, mas manteve que foi derrotado por uma narrativa falsa, expressando confiança de que o tempo revelará a verdade.
Em sua recente filiação ao PDT, Kalil se posicionou como pré-candidato ao governo estadual, embora tenha deixado em aberto a possibilidade de concorrer ao Senado. Segundo ele, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, garantiu-lhe autonomia na decisão sobre qual cargo disputar.