Max Aparecido de Souza, de 39 anos, foi preso neste domingo (19) após agredir uma empresária de 40 anos na Avenida Francisco Sales, bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte. O caso chamou atenção por envolver uma década de perseguição sistemática contra a vítima.
A empresária, que reside próximo aos locais frequentados pelo agressor, já havia registrado três boletins de ocorrência anteriormente contra Max Aparecido, que se encontra em situação de rua.
* A vítima caminhava pela Avenida Francisco Sales quando percebeu estar sendo seguida
* Ao olhar para trás, foi surpreendida com um soco no nariz, resultando em sangramento e inchaço significativo
* Populares contiveram o agressor até a chegada da polícia, que precisou algemá-lo devido ao seu comportamento agressivo
* Uma testemunha relatou que Max portava uma faca, da qual se desfez ao perceber a aproximação das pessoas
* A vítima afirma não conhecer formalmente o agressor
* A perseguição sistemática ocorre há anos, sem motivação aparente
* Três boletins de ocorrência já haviam sido registrados anteriormente contra o mesmo agressor
Segundo consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar destacou: “O autor demonstra desprezo pela autonomia e integridade da vítima, agindo com sentimento de superioridade e dominação, características compatíveis com atitudes discriminatórias de gênero.”
Durante a ocorrência, Max Aparecido apresentou versões contraditórias dos fatos. Inicialmente, alegou manter um relacionamento com a vítima, depois afirmou ter sido agredido por ela e, por fim, disse possuir um processo judicial contra a mesma.
A PM ressaltou ainda no BO: “Diante do histórico criminal do autor, somado aos relatos colhidos no local e à reiteração das condutas agressivas e persecutórias contra a vítima, constata-se o perfil agressivo de Max, bem como o risco iminente à integridade física e psicológica da vítima.”
Após o incidente, a vítima foi encaminhada para atendimento no Hospital João XXIII, enquanto o agressor permaneceu sob custódia policial.