Exames laboratoriais confirmaram a presença de metanol em nível tóxico no sangue do cantor Hungria. De acordo com laudo do Laboratório Richet, da Rede D’Or, a concentração da substância estava mais que o dobro do limite de referência permitido, apontando para uma possível intoxicação por bebida alcoólica adulterada.
O resultado divulgado detectou 0,54 mg/dL de metanol no sangue do artista, enquanto o limite de referência é de até 0,25 mg/dL. A informação contrapõe-se às versões anteriores dadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que haviam afirmado que o resultado foi negativo.
Em comunicado, a equipe do cantor detalhou o ocorrido: “O cantor Hungria apresentou quadro compatível com intoxicação por álcool tóxico (metanol), após ingestão de bebida alcoólica possivelmente adulterada. (…) O resultado confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova”.
Sobre o tratamento e a recuperação, a nota acrescentou: “O artista recebeu tratamento conforme protocolo médico para intoxicação por metanol, incluindo o uso de antídoto e hemodiálise precoce, medidas fundamentais para sua excelente evolução clínica. Atualmente, Hungria está em boa recuperação e retomando sua agenda de shows, permanecendo em acompanhamento médico”.