Dino promete investigar irregularidades em emendas Pix

Dino promete investigar irregularidades em emendas Pix

Ministro da Justiça garante apuração de possíveis crimes em emendas parlamentares antigas durante audiência pública no Supremo Tribunal Federal

O Ministro da Justiça, Dino, garantiu durante audiência pública realizada na sede do Supremo Tribunal Federal que eventuais crimes relacionados às antigas emendas Pix serão devidamente investigados. A análise focará em aproximadamente 35 mil relatórios pendentes, referentes ao período de 2020 a 2024, que somam cerca de R$ 20 bilhões em recursos públicos.

As emendas Pix, estabelecidas por meio de uma Emenda Constitucional em 2019, receberam esse apelido por permitirem a transferência direta de verbas do Orçamento da União para contas genéricas de municípios ou estados, antes da intervenção do STF.

* Desde 2022, o Supremo tem implementado medidas para aumentar a transparência dessas emendas, incluindo a obrigatoriedade de apresentação de plano de trabalho detalhado.

* Um acordo entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estabeleceu um novo padrão de transparência, exigindo a divulgação de informações detalhadas sobre todas as emendas parlamentares.

* Durante a audiência, Dino afirmou: “É impossível abrirmos um tapete gigante e colocarmos debaixo. Acredito que nenhum órgão sugeriria isso”, negando qualquer “intuito persecutório” após acusações de congressistas.

Medidas de Controle e Transparência

* A análise dos relatórios pendentes será realizada por amostragem, priorizando critérios como risco de desvios e destino do dinheiro público, com foco em localidades de menor desenvolvimento humano.

* Dino destacou que recursos destinados a mutirões de cirurgias, eventos e shows são mais propensos a irregularidades, baseado em sua experiência.

* O governo desenvolveu novas ferramentas no portal Parceriasgov.br, permitindo o acompanhamento em tempo real da movimentação orçamentária, incluindo painéis detalhados e envio obrigatório de fotos georreferenciadas de obras.

A audiência contou com a participação de diversos órgãos de controle, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Dino anunciou que determinará uma campanha de divulgação das novas ferramentas de fiscalização por toda a área de comunicação do governo federal, incluindo bancos públicos.

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