O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado com 12 tiros de fuzil em Praia Grande, litoral paulista. Segundo a perícia, os criminosos utilizaram dois tipos diferentes de fuzis no ataque: calibre 556 e 762.
De acordo com as investigações do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cerca de seis criminosos participaram da execução, que foi registrada por câmeras de segurança. O veículo da vítima apresentou 29 perfurações após os 21 disparos efetuados pelos assassinos.
* Quatro suspeitos já foram presos:
– Willian Silva Marques: proprietário da residência onde estava guardado um dos fuzis
– Dahesly Oliveira Pires: suspeita de transportar uma das armas
– Luiz Henrique Santos Batista (Fofão): envolvido na logística do crime
– Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar): entregou-se à polícia em São Vicente
* Três suspeitos continuam foragidos:
– Felipe Avelino da Silva (Mascherano): DNA encontrado em um dos veículos
– Flávio Henrique Ferreira de Souza: também identificado por DNA
– Luis Antonio Rodrigues de Miranda: suspeito de ordenar o transporte do fuzil
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou o envolvimento direto de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na execução. Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como “Azul” ou “Colorido”, apontado como um dos líderes do PCC na Baixada Santista, também está sob investigação.
As investigações trabalham com duas principais hipóteses para o crime: retaliação pelo histórico de combate ao PCC, incluindo a prisão de Marcos Willians Herbas Camacho (Marcola), ou possível relação com seu trabalho atual como secretário da Administração em Praia Grande.