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Onze pinguins-de-Magalhães foram devolvidos à natureza após passarem por reabilitação em Florianópolis, Santa Catarina. Esta foi a primeira soltura de 2025, realizada na Praia do Moçambique pela Associação R3 Animal, responsável pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Os pinguins haviam sido resgatados em praias do litoral catarinense em estado debilitado, com frio e fome. Um dos animais recebeu um transmissor via satélite para monitoramento em tempo real de sua rota migratória, contribuindo para estudos de conservação da espécie.
* Cada pinguim recebe um microchip do tamanho de um grão de areia sob a pele, permitindo sua identificação em caso de novo resgate
* Os animais são mantidos em grupo antes da soltura, respeitando seu comportamento natural gregário
* A recuperação inclui alimentação adequada, aquecimento, medicamentos e fisioterapia
Segundo a veterinária Dariana Nesello: “Aos poucos, vamos acompanhando a recuperação: eles começam a comer peixes inteiros, ganham peso, ficam em pé… é muito gratificante saber que fizemos parte disso”.
Durante o inverno, é comum que pinguins-de-Magalhães migrem da Patagônia Argentina para o litoral catarinense em busca de águas mais quentes e alimento. Na temporada de migração em Florianópolis, até 20 de setembro, foram registrados 2.421 pinguins, dos quais 107 foram resgatados com vida.
* Não interferir se o animal estiver no mar
* Evitar devolver à praia pinguins encalhados
* Manter distância para não assustar o animal
* Acionar o resgate através dos números 0800 642 3341 ou (48) 3018 2316
A iniciativa demonstra a importância do trabalho de reabilitação e conservação dessas aves marinhas que frequentemente visitam o litoral brasileiro durante sua migração.
