Paolla Oliveira abordou a sucessão do posto de rainha de bateria da Grande Rio em entrevista ao videocast “Conversa Vai, Conversa Vem”, do jornal O Globo, nesta sexta-feira (4). A atriz comentou sobre a chegada de Virginia Fonseca à função que ocupava anteriormente na escola de samba.
Em suas declarações, Paolla demonstrou respeito pela decisão da escola e pela nova rainha, mesmo reconhecendo as diferenças entre elas. “Alguém ia ter que assumir, amor. Tem que ser. A Grande Rio tem 30 e poucos anos de história escolhendo e tomando as decisões. Acho que não cabe a gente agora questionar ou apontar, eles sabem o que estão fazendo”, afirmou.
A atriz confirmou sua presença na cerimônia de sucessão e expressou suas observações sobre Virginia: “Vou estar lá, vou passar a faixa para ela. Não conheço Virginia, sempre foi muito simpática comigo no mínimo de troca. Somos mulheres muito diferentes, isso é um fato. Temos valores diferentes, pensamentos diferentes”.
Demonstrando maturidade, Paolla fez questão de evitar qualquer tipo de rivalidade feminina. “Apesar de que eu não conheço Virginia, não tive nenhum contato com a Virginia, só conheço a pessoa pública dela. Então as pessoas públicas são bastante diferentes. E posto isso, não acho que nenhuma opinião que eu vá dar falha no sentido de que vai ser só para criar um Fla-Flu entre rivalidades femininas. Pra quê?”, questionou.
A ex-rainha da Grande Rio aproveitou para desejar sucesso à sua sucessora: “Eu acho que ela tem que brilhar. O que eu desejo para ela, e seria para qualquer outra pessoa que assuma esse posto, que ela tenha amor, responsabilidade, dedicação com a comunidade como um todo, para além disso, com as mulheres”.
Ao finalizar a entrevista, Paolla ressaltou o significado do cargo: “É um posto que simbolicamente representa as mulheres daquela comunidade. E tudo que eu conquistei até aqui foi olhando para essas mulheres, escutando essas mulheres, foi estando perto, dando voz de uma maneira, com os meus vídeos, com a maneira que eu tinha de fazer, era enaltecendo a mulher como um todo e dentro do samba, com as possibilidades que elas tinham de libertação. Eu acho que isso é que é importante”.