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Senador afirma que ex-prefeito de BH e sua família foram desrespeitados em “momentos de maior fragilidade”, durante a luta contra um câncer
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defendeu a memória do ex-prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD), falecido em março, e criticou veementemente setores da direita pela forma como trataram o político durante sua batalha contra um câncer. Pacheco classificou as ações como um desrespeito em “momentos de maior fragilidade”.
Noman, que governava a capital mineira, faleceu no dia 26 de março, aos 77 anos, após uma longa internação no Hospital Mater Dei devido a uma insuficiência respiratória aguda. Sua morte foi consequência de uma sequência de complicações cardíacas.
“Fuad Noman venceu as eleições para BH mesmo doente, fazendo um tratamento de quimioterapia, mesmo sendo agredido covardemente por essa extrema-direita, até em sua vida pessoal. Ele deu um grande exemplo de perseverança e amor a Belo Horizonte vencendo as eleições de 2022”, afirmou durante evento de anúncio do programa “Gás do Povo”, em Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira (4 de setembro).
O senador mineiro não citou nomes especificamente em seu discurso, mas a crítica é interpretada como uma referência direta a episódios envolvendo o deputado estadual Nikolas Ferreira (PL-MG). Durante a campanha eleitoral de 2024, Ferreira acusou Noman de fazer apologia à pedofilia em um de seus livros. Na ocasião, a Justiça Eleitoral considerou a declaração caluniosa e determinou a retirada imediata do conteúdo das redes sociais.
