Liesse Costa: ‘Autorresponsabilidade: O caminho silencioso do sucesso’

Liesse Costa: ‘Autorresponsabilidade: O caminho silencioso do sucesso’

Assumir o controle das próprias escolhas e ações, sem desculpas, é o que permite transformar a realidade e alcançar os objetivos desejados

Há um traço quase universal no comportamento humano, diante do fracasso, a primeira reação é procurar culpados. É mais fácil responsabilizar a crise econômica, a concorrência, a falta de reconhecimento do chefe ou até a vontade de Deus, do que encarar a dura realidade de que, muitas vezes, não fizemos o suficiente. Esse hábito, embora alivie o desconforto imediato, funciona como anestesia, mascara a dor, mas não cura a causa. A cultura da terceirização da culpa nos afasta de algo essencial, o poder de transformação que nasce da autorresponsabilidade. Reconhecer que erramos, refletir sobre onde falhamos e decidir agir diferente é o que nos permite evoluir. Sem isso, ficamos presos ao ciclo da desculpa, condenados a repetir os mesmos erros.
Quantas vezes ouvimos justificativas do tipo: “não fui promovido porque havia uma carta marcada”, “não bati a meta porque a concorrência lançou um novo produto”, “não prosperei porque o mercado está em crise”? A pergunta que se impõe é: será que, de fato, fizemos a nossa parte? Estudamos o suficiente? Investimos em novos conhecimentos? Ou preferimos gastar horas preciosas na procrastinação, adiando o que poderia nos aproximar de nossos objetivos?
Autorresponsabilidade não é carregar o mundo nos ombros, mas assumir o protagonismo da própria vida. É entender que, embora fatores externos existam, são nossas escolhas e atitudes que moldam os resultados. Paulo Vieira, PHD e presidente da Febracis, sintetiza bem essa ideia ao afirmar: “Cada um tem a vida que merece”. Se você hoje colhe vitórias, é porque suas escolhas o conduziram até elas. Se, ao contrário, acumula frustrações, também é fruto de suas decisões, ou da falta delas.
O sucesso não é um acidente, mas um processo. Joel Jota, estudioso do desenvolvimento humano, costuma dizer que “o sucesso é treinável”. Isso significa que ele nasce da repetição consciente de hábitos positivos: disciplina, estudo, preparo, resiliência. Do mesmo modo, o fracasso também é treinável, basta alimentar a procrastinação, justificar a inércia e insistir em apontar culpados.
Assumir a autorresponsabilidade é um gesto de coragem. Não porque seja fácil reconhecer falhas, mas porque exige humildade e disposição para mudar. O verdadeiro progresso não acontece quando a vida nos poupa de desafios, mas quando escolhemos enfrentá-los de frente, sem desculpas.
Ao final, resta a reflexão, a vida que você vive hoje é, em grande parte, a vida que você treinou para ter. Se o cenário não lhe agrada, talvez seja hora de trocar as justificativas por atitudes. Menos dedos apontados, mais ação. O próximo capítulo da sua história pode começar agora, basta decidir assumir as rédeas.

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Foto: Reprodução
Liesse Costa
Liesse Costa é jornalista, pós-graduado em Gestão de Pessoas, Competência e Coaching. Atua como coordenador pedagógico na área de Tecnologias Integradas e também como evangelista e líder espiritual. Desenvolve trabalhos voltados ao crescimento pessoal, com foco na mudança de crenças limitantes, expansão da consciência, inteligência emocional, Mindset e estímulo à superação da zona de conforto. Sua trajetória combina comunicação, educação, fé e desenvolvimento humano, sempre com propósito e sensibilidade.

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Liesse Costa
Liesse Costa é jornalista, pós-graduado em Gestão de Pessoas, Competência e Coaching. Atua como coordenador pedagógico na área de Tecnologias Integradas e também como evangelista e líder espiritual. Desenvolve trabalhos voltados ao crescimento pessoal, com foco na mudança de crenças limitantes, expansão da consciência, inteligência emocional, Mindset e estímulo à superação da zona de conforto. Sua trajetória combina comunicação, educação, fé e desenvolvimento humano, sempre com propósito e sensibilidade.
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