O cenário político no Oriente Médio se intensificou após o recente ataque israelense no Catar, que resultou na morte de seis pessoas, incluindo cinco líderes do Hamas. A ação provocou uma onda de protestos diplomáticos e levou países árabes a exigirem uma postura mais firme dos Estados Unidos em relação a Israel.
Em resposta ao ataque da última terça-feira, líderes árabes e islâmicos realizaram uma reunião de emergência em Doha para articular uma resposta política a Israel. Durante o encontro, o primeiro-ministro do Catar, Sheikh bin Jassim Al-Thani, enfatizou que a paz só será alcançada mediante a garantia dos direitos palestinos. O grupo classificou a ação israelense como uma “agressão brutal” que violou a soberania catari.
O desenrolar dos eventos mostrou posicionamentos divergentes:
* O presidente americano Donald Trump declarou que Israel não realizará novos ataques no território catari, buscando acalmar as tensões diplomáticas.
* Em contrapartida, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em reunião com o secretário de Estado americano Marco Rubio, defendeu o ataque como uma decisão soberana, afirmando que Israel mantém o direito de atingir seus inimigos em qualquer localização.
* Marco Rubio, após criticar inicialmente a operação em território aliado, demonstrou apoio a Israel, condicionando a paz à libertação dos reféns e ao fim do Hamas.
Enquanto as negociações diplomáticas se desenvolvem, a situação em Gaza permanece crítica, com relatos de intensos bombardeios que resultaram na destruição de dezenas de edifícios e ao menos 16 mortes. O secretário de Estado americano segue para o Catar, buscando preservar o papel do país como mediador nas negociações de paz, junto ao Egito.