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Israel executou uma operação militar contra líderes do Hamas em Doha, capital do Catar, nesta terça-feira (9/9). O ataque, confirmado pelas autoridades israelenses, teve como alvo a equipe de negociação diplomática do grupo palestino, gerando forte reação do governo catari.
O Ministério das Relações Exteriores do Catar classificou a ação como uma “violação flagrante” do direito internacional. Em comunicado oficial, o país árabe declarou: “O Estado do Catar condena veementemente este ataque e afirma que não tolerará esse comportamento imprudente de Israel e a contínua interferência na segurança da região, nem qualquer ação contra sua segurança e soberania”.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu assumiu total responsabilidade pela operação. “A ação de hoje contra os principais líderes terroristas do Hamas foi uma operação israelense totalmente independente”, afirmou seu gabinete, acrescentando que “Israel iniciou, Israel conduziu e Israel assume total responsabilidade”.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) detalharam a operação em nota oficial: “Durante anos, esses membros da liderança do Hamas lideraram as operações da organização terrorista, foram diretamente responsáveis pelo brutal massacre de 7 de outubro [de 2023] e orquestraram e administraram a guerra contra o Estado de Israel”. As FDI ressaltaram que foram tomadas medidas para minimizar danos a civis, incluindo o uso de munições de precisão.
O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, defendeu a operação, classificando-a como uma “decisão correta” e elogiando a “execução perfeita” pelos serviços militares e de contrainteligência israelenses. Segundo ele, o ataque demonstra que “terroristas não têm e não terão imunidade” em nenhum lugar do mundo.
A embaixada dos Estados Unidos no Catar emitiu um alerta aos cidadãos americanos, orientando-os a buscarem abrigo e monitorarem as redes sociais para atualizações após os ataques.
