Instituições bancárias estão emitindo alertas aos seus clientes sobre uma nova modalidade de fraude que vem crescendo significativamente: o golpe do falso advogado. A prática tem se tornado cada vez mais sofisticada, chamando a atenção de organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG) e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
O esquema criminoso funciona através de abordagens por WhatsApp ou e-mail, onde os golpistas utilizam fotos e dados de advogados legítimos, além de informações sobre processos judiciais. Os criminosos se apresentam como representantes de escritórios de advocacia ou se fazem passar pelos próprios advogados das vítimas.
* Os criminosos entram em contato com as vítimas utilizando dados e fotos de advogados reais
* Alegam necessidade de pagamentos para custas processuais, indenizações ou liberação de documentos
* Solicitam adiantamentos em dinheiro com urgência
* Utilizam informações convincentes sobre processos judiciais para ganhar confiança
* A OAB-MG recomenda que as vítimas registrem boletim de ocorrência
* O MPMG orienta fazer prints das conversas com os golpistas
* O TJRJ alerta que não realiza cobranças por telefone
* A OAB tem promovido campanhas informativas através de redes sociais e palestras
Um caso recente ocorreu em Timóteo, no Vale do Rio Doce, onde uma mulher de 45 anos foi vítima do golpe. Por meio de videochamada, um criminoso se passou por seu representante legal, informando sobre um suposto ganho de causa no valor de R$ 22 mil. Para receber o valor, a vítima realizou diversos pagamentos, incluindo um empréstimo de R$ 382,51 e taxas para um falso concurso dos Correios.
Para evitar cair neste tipo de golpe, a OAB-RJ recomenda atenção especial a qualquer solicitação de pagamento antecipado. Em caso de fraude, é fundamental preservar evidências como prints das conversas e comprovantes de pagamento, além de comunicar imediatamente ao advogado responsável e registrar ocorrência policial.
O caso relatado em Timóteo foi encaminhado à Polícia Civil para investigação, demonstrando a importância da denúncia formal para combater este tipo de crime.