EUA voltam a criticar “perseguição e censura” de Moraes contra Bolsonaro

EUA voltam a criticar “perseguição e censura” de Moraes contra Bolsonaro

Autoridades americanas classificam condenação do ex-presidente como perseguição política e expressam preocupação com as ações do ministro do STF

Os Estados Unidos intensificaram suas críticas à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro, focando especialmente nas ações do ministro Alexandre de Moraes. A manifestação americana representa uma escalada na tensão diplomática entre os dois países.

O subsecretário de Diplomacia Pública americano, Darren Beattie, utilizou a rede social X para caracterizar a condenação como “mais um capítulo do complexo de perseguição e censura” promovido por Alexandre de Moraes, descrevendo o ministro como um “violador de direitos humanos sancionado, que tem Bolsonaro e seus apoiadores como alvo”.

Reações das Autoridades Americanas

* O presidente Donald Trump manifestou seu descontentamento, classificando a condenação como “terrível” e expressando preocupação com o impacto para o Brasil. Trump ainda elogiou Bolsonaro, descrevendo-o como “um bom homem” e “muito íntegro, muito notável”.

* O secretário de Estado, Marco Rubio, prometeu que os EUA reagirão “adequadamente” ao que ele chamou de “caça às bruxas”, criticando diretamente a decisão do STF e do ministro Alexandre de Moraes.

* O subsecretário de Estado, Christopher Landau, foi além ao declarar que as relações Brasil-EUA atingiram seu “ponto mais sombrio em dois séculos”, questionando a possibilidade de melhoria enquanto o futuro bilateral estiver “nas mãos do ministro Moraes”.

Vale ressaltar que Alexandre de Moraes já havia sido alvo de sanções pelo Tesouro americano em julho, através da Lei Global Magnitsky, que permite aos EUA impor bloqueios econômicos a pessoas acusadas de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

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