A Confederação Israelita do Brasil (Conib) emitiu uma nota de repúdio contra os ataques antissemitas direcionados ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado.
Os ataques começaram a circular nas redes sociais logo após a decisão da Primeira Turma do STF, que reconheceu a participação do ex-presidente em tentativa de golpe de Estado. A manifestação antissemita contra o ministro Fux, que é de origem judaica, demonstra a escalada da intolerância religiosa no ambiente político brasileiro.
A Conib destacou em seu comunicado a importância do respeito à diversidade religiosa e étnica no país, enfatizando que ataques dessa natureza não apenas atingem o ministro Fux pessoalmente, mas toda a comunidade judaica brasileira. A entidade também ressaltou que manifestações antissemitas são crime no Brasil e devem ser rigorosamente investigadas e punidas.
O episódio levantou preocupações sobre o crescimento do discurso de ódio nas redes sociais, especialmente quando relacionado a decisões judiciais de grande repercussão nacional. A Conib reforçou seu compromisso em combater qualquer forma de discriminação e preconceito, destacando a necessidade de união da sociedade brasileira contra manifestações de intolerância.
A confederação também manifestou seu apoio integral ao ministro Fux e sua trajetória no Judiciário brasileiro, ressaltando sua competência e dedicação à justiça, independentemente de sua origem religiosa ou étnica.