A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com pedido formal para anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens. O advogado Paulo Cunha Bueno, representante legal de Bolsonaro, apresentou argumentos contestando a legitimidade do acordo firmado entre Cid e a Polícia Federal.
Em pronunciamento enfático, Paulo Cunha Bueno questionou a validade da colaboração premiada, classificando o ex-ajudante de ordens como “mentiroso” e argumentando que o acordo “não deveria existir”. O advogado expressou preocupação com as possíveis consequências jurídicas do caso, alertando sobre o risco de criar um “precedente de jurisprudência horroroso para o país”.
A contestação da defesa de Bolsonaro evidencia a tensão crescente em torno da delação premiada de Mauro Cid, que tem sido peça central em diversas investigações envolvendo o ex-presidente. O acordo de colaboração, homologado pelo Supremo Tribunal Federal, tem gerado desdobramentos significativos nas investigações em curso.